Com estima, amizade, respeito e gratidão a
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Com estima, amizade, respeito e gratidão a
sexta-feira, 25 de junho de 2010
PEDAGOGIA PARA A RESPONSABILIDADE
De entre estas pessoas doentes há pessoas dependentes de substâncias psicoativas, legais ou ilegais, e que não têm acesso ao tratamento adequado a essa condição patológica.
Numa recente conferência em Londres, (Universidade de Verão T3E UK), o Dr Santiago Rincón afirmou que em Espanha, em todos os estabelecimentos prisionais está disponível para quem necessite, o chamado Programa de Redução de Riscos, conhecido vulgarmente por Troca de seringas, bem como programas de tratamento, sem lista de espera, para dependentes que necessitem de tratamento de manutenção com opióide.
"Ricos" ou "pobres", consumidores abusivos ou dependentes de etanol ou de outras susbtâncias psicoactivas, ficam "irmanados" no consumo e na perda da liberdade de não consumir.
"Lá dentro não chove, está garantida cama, comida e até... companhia" . "Companheiros há muitos, pode é faltar-me o..."
As outras modalidades de exclusão, a exclusão mental, a patologia mental, o sofrimento psíquico individual e familiar, que podem ser o reforço da exclusão social, não são uma fantasia. Muitas vezes já existiam.
Na Europa, em Paris ou em outra grande cidade ouvimos pessoas "alienadas", a falar na rua, a dialogar com interlocutores que não vemos?
Na América Latina, em Lima ou em outra grande cidade, vemos doentes mentais desorganizados, a deambular pelas ruas?
Ainda há quem não veja a exclusão desta forma, ou esta forma de exclusão, por falta de saber, por falta de esperiência ou por falta de capacidade.
Certamente que os homens de boa vontade acreditaram que não será por falta de vontade.
Apesar destas situações, será que neste mundo se valorizam outras prioridades?
Será que nesse mundo se valorizam outras prioridades?
Voltaremos...
Sente-se obrigado a consumir álcool? Porquê?
Por quem e com que direito?
Já aprendeu a consumir álcool?
Para ser educado, mais vale tarde do que nunca
Será que neste mundo se valorizam outras prioridades?
A relação que a sociedade tem com o álcool faz parte, da nossa cultura ocidental:
- Produção (doméstica e industrial).
- Comércio (e marketing).
- Consumo (adequado e abusivo, até com sequelas de doenças agudas e crónicas).
- E claro está, a "fundamental" cobrança de impostos.
Actualmente sabemos muito mais sobre o álcool e nomeadamente sobre as doses "consumíveis sem entrar no patamar de risco" e sobre as sequelas do mau uso do álcool.
Mas muitos de nós, sejamos consumidores ou não consumidores, fazemos de conta que não sabemos, ou de facto continuamos a ignorar.
Temos que ousar falar do tema, porque há muito a fazer na promoção da saúde individual e social, mesmo que essa atitude colida com alguma dimensão cultural e com muitos interesses sociais, económicos, financeiros e até políticos.
O álcool das nossas bebidas, o etanol, é o mesmo que se compra na farmácia, mas tem as particularidades específicas da bebida que escolhemos.
Quem está muito pobre chega a beber a mistura de álcool puro com outra bebida barata... Ao que alguns de nós chegam quando estão em sofrimento e na… miséria.
Infelizmente há ainda quem use a expressão separadora: álcool e droga. Pode não convir que se diga, mas o álcool é uma droga. E é das que provoca efeitos semelhantes a muitas outras que a sociedade não aceita e que por isso estão ilegalizadas.
Voltaremos…
Luís Patrício
domingo, 20 de junho de 2010
SAÚDE, LIBERDADE, SOCIEDADE DROGA de CONSUMISMO
As palavras têm um valor que importa conhecer.
Liberdade individual significa*, garantia que qualquer cidadão possui de não ser impedido de exercer e usufruir dos seus direitos, excepto em casos previstos por lei.
*Universal. Dicionário Língua Portuguesa. Texto Editores. 2006 (8ª Edição)
Recorde que pode ser uma boa prenda para oferecer a uma pessoa de quem goste.
A liberdade está ao nosso alcance, embora o uso da liberdade da partilha possa não estar.
A liberdade do pensamento está ao nosso alcance, se a organização do conteúdo puder ser livre.
Esta forma de partilhar pensamentos e factos, reflexões e noticias, é pois a expressão da possibilidade que temos do uso contemporâneo da liberdade de comunicar.
Uso mau uso e abuso
Usa-se de forma abusiva, abusa-se de forma compulsiva, como se o uso na justa medida fosse uma atitude aberrante, um desvio à normalidade estatística.
Mesmo para quem não gosta da "normalidade", o facto de existir uma normalidade funcional, o facto de haver pessoas nessa "normalidade", permite que praticantes da "anormalidade", tenham acesso ao que normalmente eles desejam ou necessitam.
Simplificando: a pessoa que não trabalha porque não quer ou a pessoa que chega tarde ao compromisso, à refeição ou ao trabalho, estatisticamente pode estar fora da "normalidade", mas quem lhe garante a subsistência na sociedade é quem funcionalmente está na "normalidade" e lhe faculta os bens necessários ao seu bem estar ou à sua sobrevivência.
Ainda há quem lhes chame droga.
Outros tempos, outros saberes, outros dizeres e tempos de outra militância.
Droga não é o que vulgarmente ainda se pensa, porventura uma coisa estranha e má que vem de fora. É muito mais que isso.
Oportunamente iremos perceber como fomos enganados.
Então, mais tarde diremos: fomos enganados, afinal não há droga!
Um gestor educado e não apenas informado, ou apenas formado ou diplomado com o contemporâneo e funesto facilitismo.
Cada cidadão, deveria ser um gestor que desde jovem recebeu informação adequada, e que a tem, que recebeu formação adequada e que a tem, e que recebeu ainda a necessária educação para a cidadania e que a pratica.
E se uma criança puder compreender o valor que é ser um Cidadão Educado, poderá dizer: quando eu for grande, quero ser como...
Se há falta na educação
Também nas ruas se acumula o lixo humano que construímos e consentimos, que alimentamos, que fazemos quando não prevenimos com regularidade.
Onde a ética ambientalista ainda não chegou…
Este moderno utensílio parece ser também muito útil na prevenção do convívio intensivo de pessoas não criminosas com criminosos de "profissão" e na prevenção da frequência do local onde vivem esses profissionais do delito que se excluíram ou que a sociedade excluiu.
Voltaremos...