quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Nyswander/Dole Award Filadélfia AAOD 2013 CONFERENCE




AAOD 2013 CONFERENCE  
Let Recovery Ring in a New Era


Por Luis Patrício


Uma honra e uma forma de lhe agradecer

Vim a Filadelfia por ter sido nomeado pelos meus colegas da Associação Americana AATOD  para receber um prémio de carreira que deixa muito honrado.
Trata-se do prestigiado Nyswander/Dole Award
Vincent Dole, Marie Nyswander e posteriormente a então jovem Mary Jeanne Kreek, desbravaram caminho e contribuíram imenso para salvar tantas vidas, no nosso planeta Terra, introduzindo nos anos sessenta o tratamento de manutenção opióide com metadona. Foi desde essa iniciativa e até hoje, que se seguiu toda a enorme investigação subsequente para os outros medicamentos agonistas, antagonistas e agonistas parciais, como a buprenorfina que tanta gente tem ajudado. É inegável o benefício do uso adequado dos medicamentos opióides, metadona, naloxona, naltrexona, LAAM e Buprenorfina, de entre outros.
Há uns anos, e noutra ocasião em que estive neste congresso, foi galardoado também um cidadão europeu, Francês, parisiense. Foi o Dr Didier Touzeau, colega e amigo, que muitas vezes tem estado em Portugal. Orgulhoso por ele naturalmente pude felicitá-lo e vê-lo receber o prémio das mão do Dr Vincent Dole.
Nestes dias tive o privilégio de ouvir, a conferência histórica da sempre actualizada Prof Mary Jeanne Kreek e a honra de a ver presente na minha segunda e terceira intervenções.

Em Filadélfia onde pela primeira vez vim em 1989, encontrei alguns amigos e conhecidos de que destaco o Prof Charles O’Brien, e a Prof Laura Mac Nicholas, prestei homenagem a outros que por aqui me ajudaram, Prof Robert Greenstsein, Dr Marvin Weisbrot, Dr Willian Hushion. Com todos estes profissionais aprendi e ao longo dos anos, todos pudemos receber em Lisboa.
Desta vez vim a convite do Dr. Mark Parrino, presidente da AATOD. O Dr. Mark Parrino tem sido um dos construtores das pontes técnicas e cientificas com a Europa, nomeadamente através da ligação AATOD – EUROPAD, presidido pelo Prof Icro Maremmani, associação a que tenho a honra de pertencer.
Fiz uma pequena homenagem ao Dr. Mark Parrino que pode ver no YouTube Dr Luis Patricio


Neste congresso foi-me dada a honra de fazer três intervenções:
Portugal – Reality & Myths
Psychoactive substances, heroin addiction - What has been done in Portugal
Agradecimento 

Ainda de Filadélfia, aqui deixo a intervenção final de Agradecimento que desejo partilhar com todos os me têm acompanhado ao longo de tantos anos e também com todos os que me acompanharam em alguma etapa ou algumas etapas do percurso da vida.
Espero que muitos possam ficar satisfeitos, porventura com a alegria sentida e manifestada pelos meus familiares, colegas e muitos amigos.
Esta é a minha forma de agradecer a todos quantos no SMS, e-mail, ou Facebook, me manifestaram a estima que compartilho, e retribuo.
E a finalizar partilho a alegria de também receber as felicitações de uma simpática psicóloga portuguesa  luso descendente presente no jantar,e que trabalha em Chicago. Tinha sido avisada por sua mãe, em Aveiro, que havia um português nos nomeados... Terá lido no JN ou no DN e sua mãe insistiu para que me fosse saudar e aconteceu.
Muito obrigado
Bem hajam
Luís Duarte Patrício

Razões que foram lidas pelo Dr. A. Thomas McLellan. e que no entender do comité justificam a atribuição deste prémio honorifico.

Dr. Luis Patricio is a Psychiatrist and Clinical Director at Unidade de Aditologia e Patologia Dual-Casa de Saude de Carnaxide-Portugal. Dr. Patricio contributed to the introduction of agonist opioid treatment for drug addicts in Portugal through his consultation activity at the Ministry of Health and through his active clinical practice. He has been involved in this field since the 1980s, and in 1987, he co-founded the first center for the treatment of drug addicts in Portugal (called TAIPAS). This facility was the first in the network of centers treating drug addiction, which now serves the entire
country. Dr. Patricio was a pioneer in the use of LAAM (1994-2000) and a leader of the launcher team for Buprenorphine (1999) and Buprenorphine-Naloxone treatment in Portugal (2006). He is very active in disseminating information on correct methodology of treatment through books, TV programs, radio programs, DVDs, Prevention Briefcase and blogs dedicated to the treatment of heroin addiction.

AGRADECIMENTO
This is a very special moment to honor Dr. Vincent Dole and Dr. Marie Nyswander, American citizens, pioneer scientists, and an example to us all. Also I honor Dr Mary Jeanne Kreek, here present.
God wanted their heirs to decide that this Portuguese citizen and psychiatrist would be here today with you. Obrigado AATOD board.
I am the grandson of a pharmacist whose daughter married a rural general practitioner, and I am the youngest of ten. In the large family we are more then twenty MD.
Eighty years ago, my father visited his patients on foot, by horse, motorcycle by or car. Today I visit my friends in a 9 hour flight.
I really thank you your kindness for choosing me to receive the Nyswander/Dole Award, also an honor to Portuguese patients from the street, brothels, shelters, out patients and inpatients clinics, day centers, therapeutic communities, their families,  Portuguese teams colleagues, to all my family, my wife, my daughters, my sons in law and my three, almost four, grandsons.

I came to Philadelphia for the first time in 1989, and met George E Woody, Charles P O'Brien, and now I am back, twenty four years after.
Here I learn with William Hushion, drug at work place, and about LAAM, opioid treatment, also with Robert Greenstein, Marvin Weissbrot, Laura Mac Nicolas, here present.

Thank you Philadelphia, thank you AAOT Board and Award colleagues, Roland Lamb, Cheryl Gardine, Thomas Baier, Carleen Maxwell Maria Ramos. Thank you Icro and thank you Mark Parrino.


Nyswander/Dole “Marie” Awards , tribute to those individuals who have been nominated and selected by their peers for extraordinary service in the opioid treatment community. These successful Award recipients have devoted themselves to improving the lives of patients in our treatment system. Dr. Vincent Dole and Dr. Marie Nyswander were the first recipients of this Award in 1983. 
The Association has been responsible for bestowing this honor since the first Regional Conference of 1984 in New York.
The Nyswander/Dole “Marie” Awards has been be presented by A. Thomas McLellan, PhD, CEO and Co-Founder of the Treatment Research Institute, Philadelphia, PA.
The 2013 American Association for the Treatment of Opioid Dependence Conference recognizes outstanding contributions to opioid treatment by honoring the following individuals with the Nyswander/Dole Award.
·         Jim B. Graham, Maryland
·         Kate Mahoney, LCSW, Illinois
·         Joel Millard, DSW, Utah
·         Jerome E. Rhodes, Pennsylvania


Muito obrigado pela sua visita
Partilhe sff, se lhe parecer útil.
Tenha um muito bom dia
Luís Duarte Patrício





sábado, 12 de outubro de 2013

IMPRENSA Jornal EXPRESSO Casos de droga aumentam 70% em dez anos. O que vejo e penso

Casos de droga aumentam 70% em dez anos
Notícia do jornal Expresso
Foram-me colocadas algumas questões pela jornalista, profissional da comunicação social.

É aqui, neste blog, que pode ler na íntegra
o texto que enviei, 
e que traduz o que escrevi, a verdade do que vejo e penso.
Certamente que critérios editoriais, permitiram apenas transcrever algumas ideias.
Aqui escrevo tudo, para que algum interessado possa ter acesso à totalidade da minha participação, feita com base na realidade do que vejo, e oiço dos meus doentes e familiares.



As perguntas do e-mail que recebi da jornalista Joana Bastos 10 de Outubro de 2013 às 15:20, e o que respondi cerca 2h depois, escrevendo entre duas consultas.

 - por via da crise e do agravamento das condições de vida das pessoas (desemprego, dificuldades económicas..), nota alguma alteração no consumo de drogas? Há um aumento do consumo de drogas como a heroína e o álcool?
- os números do SICAD indicam um aumento para o triplo de heroinómanos em recuperação (que já não consumiam há alguns anos) e que voltaram no ano passado e este ano a ser readmitidos nos centros de tratamento por recaídas. Como interpreta este facto?
Acrescente qualquer informação que lhe pareça relevante. Agradeço uma resposta com a maior urgência, visto que o artigo tem de estar fechado hoje.

                                                                                                      Texto publicado no jornal  





As minhas respostas

No ano de 2012 notei manifestamente que as dificuldades aumentavam em quem se queria tratar. 
Tive doentes que deixaram de ir às consultas por falta de dinheiro para transportes, doentes que reduziam a toma de medicamentos por falta de dinheiro para tomar as quantidades prescritas e havia doentes que iam às consultas de transporte público mas sem bilhete e também   outros que iam a pé percorrendo distâncias significativas. (Alcântara Av Brasil, ou Calhariz de Benfica Av Brasil. Estes doentes eram por mim tratados na UD Centro das Taipas. Deixei de lá trabalhar em  Jan 2013.

Até Abril de 2013, foi escandalosa a progressão do consumo de substâncias sintéticas comercializadas em lojas legalizadas, ou através da Internet. Foi patética a situação ocorrida e muito graves as consequências dessa experiência libertária ocorrida em Portugal. De 2010 a 2013 a venda foi livre para produtos de composição química não clarificada,  substancias psicoactivas sem garantia nem controlo de qualidade, negociadas como se fossem o que não eram. Ainda hoje quem trabalha em saúde mental, com  consumidores destes produtos, sabe bem os danos causados. E naturalmente as famílias dos doentes e os consumidores que adoeceram, sabem o que se passou, e ainda passa...
Além do mais houve consumidores cujas mortes foram associados ao uso destes produtos. 

E também é um escândalo o que não se fez em Portugal, nomeadamente pelo facto de o Observatório Europeu OEDT, sediado em Lisboa ter alertado para este "fenómeno" em 2010 e termos demorado tanto tempo a reagir. A demora, certamente que contribuiu para que o consumo e fidelização de consumidores (até de menores de idade) aumentasse.

No ano de 2013, noto a continuação do consumo abusivo de álcool feito por adultos e escandalosa progressão no consumo na via publica por jovens muitos dos quais menores de idade, realidade que se constata de forma crescente em Portugal desde início deste século.

Na verdade, no que constato, desde há mais de 10 anos, é manifesto o crescimento do uso e abuso de álcool e com manifesta e insuficiente intervenção educativa e preventiva do mau uso. E igualmente é inegável a banalização do consumo de haxixe e de erva que corresponde, naturalmente ao significativo aumento da oferta/disponibilidade. 

Este aumento não é de agora. E, entre muitas pessoas, consumidores e não consumidores, existe e aumenta uma representação de que em Portugal é legal a posse de algumas quantidades de substancias que são ilegais...

Nestes anos, de 2009 a 2012 também tenho constatado o aumento no consumo de cocaína (novos e velhos consumidores de substancias ilegais e de álcool e tabaco). Seja em privado, nas discotecas, nos WC de bares, seja nas calçadas, escadas ou ruelas, quem desejar saber, pode ir ver consumidores de cocaína ou de base/crack. 

Mas já não é tão evidente o consumo por via intravenosa, nem de cocaína nem de heroína. 

E quanto ao consumo de heroína, não constato aumento de novos consumidores. Mas há sim algumas situações de recaídas em heroína, relacionadas com:
- o abandono do tratamento
- o consumo aumentado  de cocaína que é seguido pelo uso de  heroína para baixar
- o tratamento medicamentoso com  insuficiente dose (nomeadamente metadona ou buprenorfina), situação que acontece por varias razões, mas sempre, repito sempre inaceitáveis.

- os números do SICAD indicam um aumento para o triplo de heroinómanos em recuperação (que já não consumiam há alguns anos) e que voltaram no ano passado e este ano a ser readmitidos nos centros de tratamento por recaídas. Como interpreta este facto?

Não confirmo. 
Reconheço que há recaídas, e que o abandono do tratamento feito pela pessoa doente, que a alta precoce, ou que a insuficiência da dose de tratamento, são factores de recaída.

Em tempo de dificuldade financeira, quem não tiver dinheiro e insistir no consumo, terá que usar produtos mais baratos.
Constato que, nesta situação de crise, há doentes que adoeceram por razões directamente relacionadas com a sua situação de vida laboral dificultada, com seu o desemprego, com o seu sofrimento financeiro familiar, com as carências várias reflectidas na família, com as dificuldades no ensino. É uma constatação o aumento de doentes com perturbações da ansiedade e perturbações do humor/depressão.

E constato que mercê de dificuldades financeiras, há doentes que:
- abandonam o tratamento:
- vêm menos vezes às consultas, por falta de dinheiro para transporte ou para pagamento de consulta;
- na consulta pedem medicação para mais tempo;
- pedem que receite menos medicamentos:
- pedem que receite apenas medicamentos genéricos
- pedem renovação do receituário, mas sem ter consulta:
- levam a receita médica mas não compram todos os medicamentos, fazendo por si a selecção do(s) que lhe(s) parece(m) mais necessário(s).
- levam a receita médica, mas não compram os medicamentos.

Naturalmente que estes comportamentos não são apenas de doentes com patologia aditiva. Trata-se de respostas comuns em bastantes doentes com depressão e outras patologias.

Fui co fundador do Centro das Taipas e director até 2008. Saí por… minha decisão. 
Dois anos depois voltei a lá trabalhar como voluntário, o que me foi permitido até Dez 2012.
Mas continuo a trabalhar em Saúde Mental e nomeadamente em Aditologia e Patologia Dual. Trabalho actualmente na Unidade de Aditologia e Patologia Dual da Casa de Saúde de Carnaxide.
Pode-se ler o que faço nos blogs que escrevo
Videos em
http://www.youtube.com/user/psimedicina?feature=watch


A si visitante do blog, muito agradeço a sua visita
Recuse deixar de pensar.
"Não há machado que corte..."
Nunca deixe de usar a sua liberdade
Luís Duarte Patrício

domingo, 28 de abril de 2013

DROGA de substâncias sintéticas & DESPREZO pela Saúde Humana


DROGA de substâncias sintéticas & DESPREZO pela Saúde Humana

Por Luís Duarte Patrício
Médico Psiquiatra

Quadros psicóticos induzidos pelo uso das substâncias psicoactivas


Com o filme, DROGA de substâncias sintéticas:DESPREZO pela Saúde Humana, pretendo contribuir para abrir alguma reflexão sobre a ingenuidade e os interesses, a beatificação e a diabolização perante as substâncias de síntese, antigas e recentes.


O que não existe não dá que falar.
O que não se reconhece também não existe. Não se fala do que não existe.
Mas pode-se fazer de conta. Assim, nem é notícia nem preocupação o que não existe.
Mas há temas e assuntos de que não se fala ou de que se fala pouco. Contudo… existem.

Parece uma descrição caótica, mas apenas parece, porque de facto não é.
Em 2010, 27 Maio foi notícia na Europa, e em Lisboa, o Comunicado ALERTA do Observatório Europeu OEDT. Referia-se às preocupações na União Europeia com novas substâncias sintéticas, reacções em diversos estados membros da UE e recomendações. Ficou-se a saber que Dinamarca, Alemanha, Estónia, Suécia, Finlândia, Roménia, Países Baixos, Noruega, já controlavam a mefedrona e que em Abril de 2010, no Reino Unido foram proibidas a catinona e a mefedrona. Era intenso o abuso e houve mortes relacionadas com o seu consumo.
Face à tragédia de outros, houve quem aprendesse e houve quem desejasse aprender para se defender, para prevenir.

No mundo ocidental, nos locais onde há acontecimentos de consumo de mau uso e abuso de substâncias sintéticas, os profissionais falam disso.
Os riscos com o consumo dessas substâncias sintéticas e de outras substâncias psicoactivas, legais e ilegais, e os danos decorrentes desses consumos são realidades do conhecimento de quem trabalha.

Quadros psicóticos induzidos pelo uso das substâncias psicoactivas
São dramáticas algumas das situações de perturbações psicopatológicas relacionadas com o consumo dos ditos fertilizantes, incensos e sais de banho. Uma mistificação vergonhosamente tolerada ou consentida por alguns cidadãos e até promovida sem vergonha, sem pudor ou por ignorância pela parte de outros.


Em Portugal, os danos ocorridos durante os últimos anos, evidenciam como os profissionais foram surpreendidos pelo seu desconhecimento e como os consumidores foram surpreendidos pelo seu desconhecimento.
Houve consumidores adolescentes, jovens adultos e maduros que adoeceram sem querer.
Há familiares que se confrontam com parentes consumidores que adoeceram com graves alterações do comportamento por uso deste tipo de substâncias
Houve consumidores doentes levados a serviços de urgência por “agitação severa, ideias delirantes, auto-agressividade (comportamentos suicidas), hetera agressividade, comportamentos bizarros, negligência severa nos autocuidados”.
Houve e há doentes em tratamento ambulatório e em tratamento em regime de internamento hospitalar, internados e re- internados em serviços de psiquiatria e saúde mental.
Houve consumidores que adoeceram e que faleceram. Importa saber de que forma a causa da sua morte estará relacionada com os seus consumos. Quantos consumidores doentes terão morrido em Portugal desde 2010?

Nos países mais civilizados qualquer medicamento sintético está sujeito a regras de qualidade.
Mas… não se tratando de um medicamento
Sendo um outro consumível…e sendo desaconselhado para uso humano, nada mais a dizer… Contudo, em Portugal quem vendia até podia aconselhar que convém não abusar.

O consumo cego de substâncias sintéticas, não é senão a expressão do desprezo pela saúde humana.
Em Portugal, houve pessoas que adoeceram e que ficaram surpreendidas porque haviam comprado um produto que estava legalizado, como se isso significasse que fosse interessante e sem riscos para a saúde.
Aqui colocarei o acesso a pequenos vídeos com a permissão de quem neles colabora.

Certamente que quem enlouqueceu não quis enlouquecer
Certamente que quem fez crises de pânico, não desejou tais situações.
Certamente que quem morreu não quis morrer.

A lei mudou em Portugal  - DL 54/2013, 18 de Abril
E…o acesso a muitas substâncias sintéticas identificadas está mais dificultado, impedido, nomeadamente no negócio ao balcão.

O negócio pela internet continua, tal como havia começado, só que agora continua porventura também com clientes fidelizados, vindos do comércio da rede de balcões.

Mas irão aparecer muitas mais substâncias que não estarão na lei.

Há que fazer o que falta para muita gente: motivar e preparar os interessados para um presente que já é passado e para o futuro que é presente, amanhã e depois.
Quem estiver melhor preparado, saberá defender-se melhor. Saberá cuidar melhor do que já se conhece, e saberá lidar melhor com o desconhecido.

Esta será uma forma de melhor contribuir para a Educação e para a redução da procura.

Continuarão a aparecer muitas mais substâncias que não estarão na lei. E quem se preocupa com Educação e Saúde tem que insistir na pedagogia para promover a Saúde, para que se saiba melhor reflectir. Assim se poderá responsabilizar melhor cada pessoa para prevenir o mau uso e abuso de substâncias psicoactivas e outros comportamentos de risco para a saúde individual, familiar e social.

Nas acções realizadas com a MALA da PREVENÇÂO Dr. Luís Patrício, para além dos jogos e de outros materiais, tem sido útil a visualização de alguns pequenos vídeos que ilustram parte do que se passa. Pode ver  nos blog algum desse material pedagógico.
 
Aqui pode ver o vídeo com excertos da apresentação realizada em Madrid em Outubro 2012, no atelier
ABUSO DE COCAÍNA, MEFEDRONA Y HEROÍNA   COMORBILIDAD CON TRASTORNOS PSIQUIÁTRICOS
 

:Sociedade de consumo de fertilizantes: o desprezo pela saúde Humana

 
 

Se ainda tem cerca de 14 minutos, veja outro vídeo mais recente.
Contém em síntese uma perspectiva diacrónica sobre substâncias sintéticas,
e o que se partilha, desde há anos, na intervenção com a Mala da Prevenção.

DROGA de substâncias sintéticas: DESPREZO pela Saúde Humana
Um filme MALA da PREVENÇÂO Dr. Luís Patrício, 2013

Profissionais do Ensino, Profissionais de Saúde, Famílias e outras pessoas, continuam interessados na colaboração da Mala da Prevenção.
 
A Mala da Prevenção esteve recentemente com Profissionais de Saúde em serviços de diversas cidades, Barreiro, Setúbal, Santarém, Caldas da Rainha, Lisboa, e com Profissionais do Ensino em escolas de Lisboa e Queluz.

Se desejar veja este outro vídeo 
DROGA de substâncias sintéticas: DESPREZO pela Saúde Humana
no blog

quinta-feira, 28 de março de 2013


A    S O L I D Ã O


De uma máscara se trata

com nomes e rostos


A solidão tem espaço,

tempo e objectos…


Dentro de nós o vazio é sofrimento...


Um vídeo com realização & montagem
de 
R Santos


Afastada a espuma da superficialidade do consumismo de banalidades,
qual panaceia antidepressiva,
afastada a negação ou desprezo por valores,
pode-se encontrar quem olhe e veja
e perceba os valores das mudanças,
estruturando e construindo no presente, 
com projecção no futuro

Aqui temos um video para ver, ler, ouvir
e ficar a pensar
Luís Patrício