E em 2014 continua sem haver Sala para Consumo, asséptico e recatado, nos locais onde DIARIAMENTE se fazem dezenas de consumos em cena aberta, apesar da lei de Redução de Riscos de 2001 prever Salas de Consumo fixas e móveis. Até quando?
Nesta edição tomará conhecimento de algumas
actividades pouco conhecidas ou nunca divulgadas na comunicação social.
As salas de chuto
(consumo séptico), os desperdícios de preservativos oferecidos a quem não tem
onde usar,
as doses insuficientes de medicamentos,
as bebedeiras proporcionais
à ignorância e demais realidades.
E não deixe de pensar. Use a sua liberdade.
Estimado amigo e estimado conhecido. Estimado leitor.
Esta é informação para seu conhecimento.
Boa leitura e obrigado pelo seu tempo. Partilhe
se achar útil.
Abraço / Cumprimentos do
Luís Patrício
Estas fotos de salas de shuto na 2ª década do Séc. XXI, mostram também
o permanente desperdício de preservativos.
RESPOSTAS INACEITÁVEIS
Complementa a falta de opióide
injectando heroína de rua
Lisboa 2011
complementa
a falta opióide injectando heroína de rua
Lisboa 2014
Do esforço, realização e frustração
de muitos,
para a euforia, hipocrisia e
satisfação de alguns.
Antigamente, em Portugal, a imprensa era objecto de legal
censura prévia pelas autoridades, que assim procuravam dominar o que era considerado
inconveniente para os seus desígnios e que identificavam como o bem da nação. E
a correspondência oficial terminava, A
bem da Nação...
Após Abril 74, após a euforia, a instabilidade e
adaptação, a imprensa foi-se colocando diversificada no patamar de serviço para
a real comunicação, num período de real serviço aos cidadãos.
Paulatinamente seguiu-se o crescimento de algum serviço a
instituições, a homens e mulheres que gerem organismos, públicos ou outros que
lhes pagam. Desde o início do século XXI, claramente o serviço é servido.
Tudo isto está legitimado pela lei, é legal. E que diferenças
há do antigamente? Certamente que
imensas diferenças no jogo da democracia.
Mas…há uma enorme diferença: os critérios editoriais.
Estes não permitem a existência de censura, mas sim de critérios editoriais.
E até há escolhas oportunas, e… sem relação com critérios de subserviência, promoção de
pessoas, ou defesa de diversos e sérios
interesses.
O oportunismo pode inchar a natureza humana. O inchaço
mediatizado por critérios editoriais, ocupa espaço, produz o poucochinho, quase
nada ou nada.
A liberdade da net, é a liberdade para outros critérios e
merece ser utilizada.
Use a liberdade para pensar e
escrever.
Não tenha medo.
Portugal um
caso estudo, para estudar claramente
Em Portugal ainda é preciso claramente mais saber.
É preciso mais estudo, mais liberdade e responsabilidade,
claramente.
É preciso toda a
verdade.
Não há
machado que corte a raiz ao pensamento, porque é livre…
(Manuel Alegre)
Uma divulgação alternativa: notícias periféricas,
livres e limpas
Aconteceu em Portugal
COIMBRA – Janeiro 2014
Escola Superior de Educação
Colégio de Santa
Doroteia
PORTO – Fevereiro 2014
Encontro SAÚDE do FÍGADO
e o ROTEIRO pela INCLUSÃO
Iniciativa do Prof Doutor Guilherme Macedo
Por detrás dos consumos de abuso de substâncias há psicopatologia e patologia social a tratar.
VERGONHA ou a sua falta
No âmbito do mau uso e abuso de álcool, é uma vergonha
o que se tem passado por todo Portugal na última dúzia de anos.
Ao despudor da oferta, a ignorância no consumo, a caricatura da prevenção redução da procura face ao aumento da oferta, resulta na explosão no consumo abusivo, também por menores de idade.
Se juntarmos o que se passa ao que se tem passado sobre as hepatites, dizem os profissionais com SABER, que o prognóstico é demasiado horroroso.
Muitos consumidores nem sabem o que consomem
O TAMANHO DA BEBEDEIRA É PROPORCIONAL À DIMENSÃO
DA IGNORÂNCIA
DA IGNORÂNCIA
É falta de vergonha politica e social continuar a ignorar
tamanha complacência com o desconhecimento e abuso.
A dimensão do consumo de risco é testemunho da amplitude
das carências
em prevenção e educação para a saúde.
Exige-se a decência mínima para fazer o que há muito
tempo é necessário fazer face ao álcool e às hepatites
Tantos anos de complacência é caso para estudo
PONTA DELGADA – Março 2014
UNIVERSIDADE DOS AÇORES - Aula de Psicologia – Depedências sem
substâncias
Com regularidade a Professora Teresa
Medeiros, promove com seus alunos a reflexão sobre comportamentos aditivos.
Com regularidade, desde há cerca de uma dezena de anos
convida a Mala da Prevenção para essa partilha.
Neste dia 20 durante 2h a reflexão abrangeu
as dependências comportamentais, sem substância, incluindo as Compras Patológicas.
PONTA DELGADA – Março 2014
UNIVERSIDADE dos AÇORES -
Iniciativa das Professoras Teresa
Medeiros e Raquel Dinis, com quem colaborei também para a edição nos Açores do
livro Aditologia Prevenção e Intervenções.
Uma leitura que permite actualizar
importantes conhecimentos. Participação de conferencistas internacionais e
nacionais intervenientes no II Congresso Internacional de Aditologia:
Substâncias de abuso, que intervenções? realizado na Universidade dos Açores em
2012.
A apresentação foi feita pelo Dr.
Luís Cabral, Secretário Regional da Saúde e médico. O Dr. José Manuel Bolieiro,
Presidente da Camara Municipal de Ponta Deda, interveio no âmbito das Politicas
Locais.
COIMBRA – Março 2014
Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual
ESTIGMA:
NA PSIQUIATRIA NA DEPENDÊNCIA, NO TRATAMENTO OPIÓIDE
10h30-13h00 WORKSHOP Dinâmica interactiva
Proposta
e Direção de Luís Patrício, Coordenador da Unidade de Adictologia e Patologia DualCasa
de Saúde de Carnaxide
Carla Silva, Médica Psiquiatra
Joana Maia, Médica Psiquiatra
Ana Xistra, Terapeuta Ocupacional
Ana Xistra, Terapeuta Ocupacional
A realidade e a
fantasia. A verdade e a mentira. A conveniência e a inconveniência.
Espaço de
conforto e espaço de desconforto.
A violação da dignidade
e o ânimo de a defender.
2,5 horas de aprofundamento, com a liberdade
de pensamento dos participantes
Estigma
em terapêutica opióide e não só, no México
Dr. Mário Souza y Machorro, Médico Psiquiatra, Psicoterapeuta, Psicanalista
Estigma em terapêutica opióide e
não só, em França
Dr. Jean-Pierre Démange
Psicólogo Clinico
Diretor do SATO Presidente de T3E,França
COIMBRA – Março 2014
Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual
NOVAS SUBSTÂNCIAS
SINTÉTICAS EM PORTUGAL
O QUE VIMOS
E DOENTES QUE TRATÁMOS
6 Março 2014, 15h00 – 16H00 - Proposta e Moderação de Dr. Luís Patrício, Coordenador
da Unidade de Adictologia e Patologia Dual, Casa de Saúde de Carnaxide, Lisboa
Se é legal, não faz mal
Dr.ª Rita Teixeira, Dra. Georgina Maia, Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental
Dr.ª Rita Teixeira, Dra. Georgina Maia, Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental
Novas substâncias e o internamento da UD
Centro das Taipas, Lisboa
Dr.ª Luísa Mendes, Médica Psiquiatra, Coordenadora do Internamento
UD Taipas, Dra. Cláudia Reis, Médica Interna de Psiquiatria Hospital São Francisco Xavier,
Lisboa, Dr. Lucas Manarte, Hospital de Santa Maria, Lisboa
Perfil e quadros clínicos
de doentes com história de consumo injetável prolongado de mefedrona e
similares
Dr. Licínio Santos, Médico
Psiquiatra,
Unidade de Tratamento de
Toxicodependência
Serviço de Psiquiatria do Hospital Dr. Nélio Mendonça, Funchal
COIMBRA – Março 2014
Congresso Ibero Brasileiro
de Patologia Dual
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO
DOENTE DUAL
Moderador Dr
Luíz Coronel
Simpósio dia 7
COIMBRA – Março 2014
Congresso Ibero Brasileiro
de Patologia Dual
ÉTICA e PATOLOGIA
DUAL
Proposta e Moderação de Dr. Luís Patrício, Coordenador
da Unidade de Adictologia e Patologia Dual, Casa de Saúde de Carnaxide, Lisboa
Comunicações de:
Dr. Mário
Souza y Machorro (Cidade do México) - Ética profissional e o
tratamento da patologia dual
Dr. Claude Vedeilhie (Rennes) - Ética, adição e comorbilidade, da sociedade ao indivíduo
Dr.
José Miguel Zoido (Badajoz) - Cuestiones Éticas en Patología Dual
Dr. Carlos Vasconcelos (Gondomar) - A prática médica em Unidades
de tratamento de dependências à luz do Código Deontológico/2008
COIMBRA – Março 2014
Congresso Ibero Brasileiro de
Patologia Dual
Apresentação do livro
Sessão presidida
pela Professora doutora Teresa Medeiros
Apresentação do livro
NAVEGAR COM SEGURANÇA@
Sessão presidida pelo Professor Doutor Carlos Filipe
VIENA – ÁUSTRIA - Nações Unidas
UNDOC
– Scientific Consultation
ASSEMBLEIA DA REPUBLICA
19 de Março
Comissão
Parlamentar de Saúde
Por iniciativa do Partido Socialista, da Srª
Deputada Elza Pais e com aprovação por unanimidade de todos os deputados da
Comissão Parlamentar de Saúde, recebi o convite da Senhora Presidente da
Comissão Parlamentar de Saúde, Dr.ª Maria Antónia Almeida Santos, para ser
ouvido no Parlamento, apresentando também o projecto Mala da Prevenção.
A cada Grupo Parlamentar
foi oferecido o livro Droga Aprender para Prevenir e o texto com as
recomendações do Conselho Cientifico da UNODC, em que participei na ONU.
Foi apresentado o símbolo do Prémio Dole
Nyswander Marie e explicado o valor universal do trabalho pioneiro destes
investigadores, que contribuíram para salvar milhões de vidas no nosso planeta
Terra.
Foi apresentada a MALA da PREVENÇÃO, exemplos de
intervenção, slides sobre a evolução em Portugal e o que está em falta.
Questionado sobre as razões porque o projecto Mala da Prevenção não
estava oficialmente reconhecido. A resposta é simples: nunca mereceu resposta.
Autoridades da droga não respondem
As autoridades da droga em Portugal ignoram a existência da MALA da PREVENÇÃO. Em 2002 levei em mão ao
IPDT a MALA da PREVENÇÃO e verbalmente
solicitei a avaliação do projecto. Segundo posterior informação verbal do Dr.
Fernando Mendes, membro da Direcção, o pedido fora prontamente enviado para o
departamento de prevenção, de onde nunca chegou resposta, mesmo mudando os
dirigentes.
Em 2008, fiz ao IDT, novo pedido e por escrito, nunca
tendo recebido qualquer resposta escrita. Atendendo à surpreendente demora e
por minha insistência verbal junto do presidente do IDT, recebi a informação
verbal de que o pedido fora enviado para a pessoa responsável pela prevenção, de
quem ouvi nessa mesma manhã e na presença do outro membro da direcção do IDT, que costuma responder ao que recebe. Constatei
assim o que é a droga da ausência de repostas. E passados seis anos continuo sem resposta dessas
autoridades. Uma vergonha.
Vergonha para não dizer
falta de ética ou de competência. Acresce que conhecemos as pessoas responsáveis
pelas ausências das respostas.
Por agora
é tudo
As actividades
realizadas de Abril a Junho
serão publicadas
no próxima
Droga…
paRA QUE se SAIBA
Bem-haja pela sua visita
Se lhe parecer
útil, divulgue esta publicação.
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