quinta-feira, 19 de junho de 2014

Não fique escandalizado... porque ainda é preciso MAIS SABER




E em 2014 continua sem haver Sala para Consumo, asséptico e recatado, nos locais onde DIARIAMENTE se fazem dezenas de consumos em cena aberta, apesar da lei de Redução de Riscos de 2001 prever Salas de Consumo fixas e móveis. Até quando?
 










NÃO FIQUE  ESCANDALIZADO
Nesta edição tomará conhecimento de algumas actividades pouco conhecidas ou nunca divulgadas na comunicação social.
As salas de chuto (consumo séptico), os desperdícios de preservativos oferecidos a quem não tem onde usar,
as doses insuficientes de medicamentos, 
as bebedeiras proporcionais à ignorância e demais realidades.

E não deixe de pensar. Use a sua liberdade.
Estimado amigo e estimado conhecido. Estimado leitor.
Esta é informação para seu conhecimento.
Boa leitura e obrigado pelo seu tempo. Partilhe se achar útil.
Abraço / Cumprimentos do

Luís Patrício


Estas fotos de salas de shuto na 2ª década do Séc. XXI, mostram também o permanente desperdício de preservativos.






RESPOSTAS INACEITÁVEIS











Doente medicado com dose insuficiente de Buprenorfina
Complementa a falta de opióide injectando heroína de rua
Lisboa 2011
Doente medicado com dose insuficiente de Metadona,
complementa a falta opióide injectando heroína de rua
Lisboa 2014





E tudo isto há demasiado tempo. Até quando?




Do esforço, realização e frustração de muitos,
para a euforia, hipocrisia e satisfação de alguns.
Há falta na verdade. É preciso melhorar. Basta.

Antigamente, em Portugal, a imprensa era objecto de legal censura prévia pelas autoridades, que assim procuravam dominar o que era considerado inconveniente para os seus desígnios e que identificavam como o bem da nação. E a correspondência oficial terminava, A bem da Nação...
Após Abril 74, após a euforia, a instabilidade e adaptação, a imprensa foi-se colocando diversificada no patamar de serviço para a real comunicação, num período de real serviço aos cidadãos.
Paulatinamente seguiu-se o crescimento de algum serviço a instituições, a homens e mulheres que gerem organismos, públicos ou outros que lhes pagam. Desde o início do século XXI, claramente o serviço é servido.
Tudo isto está legitimado pela lei, é legal. E que diferenças há do antigamente? Certamente que imensas diferenças no jogo da democracia.
Mas…há uma enorme diferença: os critérios editoriais. Estes não permitem a existência de censura, mas sim de critérios editoriais.
E até há escolhas oportunas, e… sem relação com critérios de subserviência, promoção de pessoas, ou  defesa de diversos e sérios interesses.
O oportunismo pode inchar a natureza humana. O inchaço mediatizado por critérios editoriais, ocupa espaço, produz o poucochinho, quase nada ou nada.
A liberdade da net, é a liberdade para outros critérios e merece ser utilizada.
Use a liberdade para pensar e escrever.
Não tenha medo.



Portugal um caso estudo, para estudar claramente
Em Portugal ainda é preciso claramente mais saber.
É preciso mais estudo, mais liberdade e responsabilidade, claramente.
É preciso toda a verdade.

Não há machado que corte a raiz ao pensamento, porque é livre…
             (Manuel Alegre)


Uma divulgação alternativa: notícias periféricas, livres e limpas



Aconteceu em Portugal
COIMBRA – Janeiro 2014
Escola Superior de Educação






















LISBOA – Janeiro 2014
Colégio de Santa Doroteia
  




PORTO – Fevereiro 2014
Encontro SAÚDE do FÍGADO
e o ROTEIRO pela INCLUSÃO
Iniciativa do Prof Doutor Guilherme Macedo







   

Por detrás dos consumos de abuso de substâncias há psicopatologia e patologia social a tratar.

                                                 

VERGONHA ou a  sua falta
         No âmbito do mau uso e abuso de álcool, é uma vergonha o que se tem passado por todo Portugal na última dúzia de anos.
Ao despudor da oferta, a ignorância no consumo, a caricatura da prevenção redução da procura face ao aumento da oferta, resulta na explosão no consumo abusivo, também por menores de idade.


Se juntarmos o que se passa ao que se tem passado sobre as hepatites, dizem os profissionais com SABER, que o prognóstico é demasiado horroroso.

Muitos consumidores nem sabem o que consomem

O TAMANHO DA BEBEDEIRA É PROPORCIONAL À DIMENSÃO 
DA IGNORÂNCIA

É falta de vergonha politica e social continuar a ignorar tamanha complacência com o desconhecimento e abuso.

A dimensão do consumo de risco é testemunho da amplitude das carências
em prevenção e educação para a saúde.

Quem dirige e não sabe, tem que aprender com quem sabe e avisa
Exige-se a decência mínima para fazer o que há muito tempo é necessário fazer face ao álcool e às hepatites

Tantos anos de complacência é caso para estudo






PONTA DELGADA – Março 2014
   UNIVERSIDADE DOS AÇORES - Aula de PsicologiaDepedências sem substâncias
    Com regularidade a Professora Teresa Medeiros, promove com seus alunos a reflexão sobre comportamentos aditivos.
Com regularidade, desde há cerca de uma dezena de anos convida a Mala da Prevenção para essa partilha.
   Neste dia 20 durante 2h a reflexão abrangeu as dependências comportamentais, sem substância, incluindo as Compras Patológicas.

  
PONTA DELGADA – Março 2014
UNIVERSIDADE dos AÇORES  - 
ADITOLOGIA, Prevenção e Intervenções, livro com colaboração internacional
Iniciativa das Professoras Teresa Medeiros e Raquel Dinis, com quem colaborei também para a edição nos Açores do livro Aditologia Prevenção e Intervenções.
Uma leitura que permite actualizar importantes conhecimentos. Participação de conferencistas internacionais e nacionais intervenientes no II Congresso Internacional de Aditologia: Substâncias de abuso, que intervenções? realizado na Universidade dos Açores em 2012.
A apresentação foi feita pelo Dr. Luís Cabral, Secretário Regional da Saúde e médico. O Dr. José Manuel Bolieiro, Presidente da Camara Municipal de Ponta Deda, interveio no âmbito das Politicas Locais.


     Os Cuidados de Saúde Primários pela sua acessibilidade, abrangência e sustentabilidade, são por excelência o veículo de resposta diferenciada e organizada à problemática do consumo de substâncias de abuso    Adelino Dias, Marta Barreto


COIMBRA Março 2014
Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual

ESTIGMA: NA PSIQUIATRIA NA DEPENDÊNCIA, NO TRATAMENTO OPIÓIDE
10h30-13h00 WORKSHOP Dinâmica interactiva
Proposta e Direção de Luís Patrício, Coordenador da Unidade de Adictologia e Patologia DualCasa de Saúde de Carnaxide
                                                             



O estigma existe? Identifica-o? Interfere consigo? Modos, formas e histórias.









Apoio MALA da PREVENÇÃO, com
Carla Silva, Médica Psiquiatra
Joana Maia, Médica Psiquiatra
Ana Xistra, Terapeuta Ocupacional


          
A realidade e a fantasia. A verdade e a mentira. A conveniência e a inconveniência.
Espaço de conforto e espaço de desconforto.
A violação da dignidade e o ânimo de a defender.
2,5 horas de aprofundamento, com a liberdade de pensamento dos participantes

Estigma em terapêutica opióide e não só, no México
Dr. Mário Souza y Machorro, Médico Psiquiatra, Psicoterapeuta, Psicanalista



Estigma em terapêutica opióide e não só, em França

Dr. Jean-Pierre Démange

Psicólogo Clinico

Diretor do SATO Presidente de T3E,França




COIMBRA – Março 2014
                    Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual

                    NOVAS SUBSTÂNCIAS SINTÉTICAS EM PORTUGAL
                          O QUE VIMOS E DOENTES QUE TRATÁMOS

6 Março 2014, 15h00 – 16H00  -  Proposta e Moderação de Dr. Luís Patrício, Coordenador da Unidade de Adictologia e Patologia Dual, Casa de Saúde de Carnaxide, Lisboa

    
 Se é legal, não faz mal
 Dr.ª Rita Teixeira, Dra. Georgina Maia, Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental

 Novas substâncias e o internamento da UD Centro das Taipas, Lisboa
 Dr.ª Luísa Mendes, Médica Psiquiatra, Coordenadora do Internamento UD Taipas, Dra. Cláudia Reis, Médica Interna de  Psiquiatria Hospital São Francisco Xavier, Lisboa, Dr. Lucas Manarte, Hospital de Santa Maria, Lisboa

   

Perfil e quadros clínicos de doentes com história de consumo injetável prolongado de mefedrona e similares
Dr. Licínio Santos, Médico Psiquiatra,
Unidade de Tratamento de Toxicodependência
Serviço de  Psiquiatria do Hospital Dr. Nélio Mendonça, Funchal



COIMBRA – Março 2014
                   Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual
 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DOENTE DUAL
                                          
Moderador Dr Luíz Coronel
  Simpósio dia 7

 Terapêutica opióide em patologia dual

 COIMBRA – Março 2014
                   Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual
                                    ÉTICA e PATOLOGIA DUAL

Proposta e Moderação de Dr. Luís Patrício, Coordenador da Unidade de Adictologia e Patologia Dual, Casa de Saúde de Carnaxide, Lisboa
Comunicações de:
Dr. Mário Souza y Machorro (Cidade do México) - Ética profissional e o tratamento da patologia dual
Dr. Claude Vedeilhie (Rennes) - Ética, adição e comorbilidade, da sociedade ao indivíduo
Dr. José Miguel Zoido (Badajoz) - Cuestiones Éticas en Patología Dual
Dr. Carlos Vasconcelos (Gondomar) - A prática médica em Unidades de tratamento de dependências à luz do Código Deontológico/2008


COIMBRA – Março 2014
                             Congresso Ibero Brasileiro de Patologia Dual
                                                            Apresentação do livro

                            ADITOLOGIA, Prevenção e Intervenções
                                    Sessão presidida pela Professora doutora Teresa Medeiros
                                                                                                                                                                                                                                                                                    
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
      Apresentação do livro
NAVEGAR COM SEGURANÇA@
Sessão presidida pelo Professor Doutor Carlos Filipe

  VIENA – ÁUSTRIA -  Nações Unidas
 UNDOC – Scientific Consultation

 Vienna International Centre  11 Março 2014


 ASSEMBLEIA DA REPUBLICA
19 de Março

                             Comissão Parlamentar de Saúde
Por iniciativa do Partido Socialista, da Srª Deputada Elza Pais e com aprovação por unanimidade de todos os deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, recebi o convite da Senhora Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Dr.ª Maria Antónia Almeida Santos, para ser ouvido no Parlamento, apresentando também o projecto Mala da Prevenção.
A cada Grupo Parlamentar foi oferecido o livro Droga Aprender para Prevenir e o texto com as recomendações do Conselho Cientifico da UNODC, em que participei na ONU.
 Foi apresentado o símbolo do Prémio Dole Nyswander Marie e explicado o valor universal do trabalho pioneiro destes investigadores, que contribuíram para salvar milhões de vidas no nosso planeta Terra.




Foi  apresentada a MALA da PREVENÇÃO, exemplos de intervenção, slides sobre a evolução em Portugal e o que está em falta.

Questionado sobre as razões porque o projecto Mala da Prevenção não estava oficialmente reconhecido. A resposta é simples: nunca mereceu resposta.
 Autoridades da droga não respondem
As autoridades da droga em Portugal ignoram a existência da MALA da PREVENÇÃO. Em 2002 levei em mão ao IPDT a MALA da PREVENÇÃO e verbalmente solicitei a avaliação do projecto. Segundo posterior informação verbal do Dr. Fernando Mendes, membro da Direcção, o pedido fora prontamente enviado para o departamento de prevenção, de onde nunca chegou resposta, mesmo mudando os dirigentes.
Em 2008, fiz ao IDT, novo pedido e por escrito, nunca tendo recebido qualquer resposta escrita. Atendendo à surpreendente demora e por minha insistência verbal junto do presidente do IDT, recebi a informação verbal de que o pedido fora enviado para a pessoa responsável pela prevenção, de quem ouvi nessa mesma manhã e na presença do outro membro da direcção do IDT, que costuma responder ao que recebe. Constatei assim o que é a droga da ausência de repostas.  E passados seis anos continuo sem resposta dessas autoridades. Uma vergonha.
Vergonha para não dizer falta de ética ou de competência. Acresce que conhecemos as pessoas responsáveis pelas ausências das respostas.


Por agora é tudo


As actividades realizadas de Abril a Junho
serão publicadas no próxima

INFORMAÇÃO para seu conhecimento
Droga…
BRANCO NO PRETO
paRA QUE se SAIBA 

Bem-haja pela sua visita


Se lhe parecer útil, divulgue esta publicação.

Luís Duarte Patrício
psimedicina@gmail.com


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