quinta-feira, 23 de junho de 2011

DROGA?…Afinal não há a droga. Mas há comportamentos de risco que são uma droga de atitude

DROGA?… A PSICOPATOLOGIA está DESTAPADA e está RECONHECIDA
E agora? … Assumam (-se) as responsabilidades meus senhores
Por Luís Duarte Patrício, Médico Psiquiatra, Chefe de Serviço

Continuo a constatar que o que está relacionado com a palavra droga é inquietante para a saúde e bem-estar de muitas pessoas de todas as idades.
Mas o que ainda piora a situação é a ignorância sobre este assunto que ainda existe em muitas pessoas. Á ignorância corresponde a falta de orientação necessária para resolver situações de sofrimento que ocorrem todos os dias.
Constatam-se grandes mudanças na área da saúde mental, evidenciadas na Droga que está a deixar de ser o desprestígio da droga, As grandes mudanças estão nas dependências patológicas que deixaram de ser vício, estão nas doenças do cérebro, na patologia aditiva e na comorbilidade psiquiátrica e nas patologias orgânicas associadas.
Marmottan, o hospital Parisiense, Centre Medical Marmottan, pioneiro, referência, resistiu. Celebra agora os 40 anos. Fez escola. Aguentou as invejas, a maldade que se revela por vezes na dimensão mesquinha do ser humano. Mas sobretudo, sabendo reconhecer os equívocos. soube fazer valer a solidariedade para com os doentes e para com os profissionais.
Temos o orgulho de merecer a estima e a amizade de muitos profissionais que por lá passaram e lá trabalham. Lembro o Prof. Claude Olievenstein que já nos deixou, homem perseguido até porque pensava, e lembro o Prof. Charles Nicolas, que no próximo Outono celebra na Martinica os seus 40 anos de profissional em Adictologia.
Passados 40 anos a droga desmitificada está realmente posta a nu: o espectáculo é para artistas, o tratamento para profissionais de saúde.
Agora, por este mundo dito mais evoluído, e mesmo até entre nós, a Droga já está destapada. Já não é um vício que vem de fora. Dizendo de outra forma, para muitos o tabaco já é droga e o álcool também é droga.
Que ninguém se escandalize. Muito mais importante que a caricata estratégia da concentração de atenções nas substâncias, rotuladas de droga, e que insistem em tirar a droga, num acordar livre de drogas, muito mais importante repito, é reconhecer que a droga está destapada.

Quem foi ensinado, quem estudou para saber ver, pode já não ter vergonha de reconhecer o que encontra. E seriamente pode dizer o que vê, por onde anda, em todos os meios sociais: uso, mau uso e abuso de substâncias psicoactivas (legalizadas e ilegalizadas) e de outros comportamentos de risco para a saúde.
Com a psicopatologia reconhecida pela ciência e cada vez mais destapada, posta em evidência, o que é que fica para a Droga e para o “combate à toxicodependência”?
Porventura fica a inteligência e a coragem da humildade em reconhecer que os métodos, os objectivos e as respostas terão que ser revistos. A doença surge, instala-se e alastra, se a prevenção não atinge plenamente os objectivos.
Quando cada cidadão, mesmo que não seja especialista em Prevenção, desejar seriamente que a PREVENÇÃO resulte, no âmbito em que melhor resultado pode conseguir, isto é, ao nível local, no seu íntimo, fará a promoção e defesa da saúde começando em si mesmo. A isto chama-se EDUCAÇÂO.  Mas havendo falta de educação…
Droga é a ignorância, porque é disso que se trata.
E continuo  defender que educar é prevenir.
Ensinar a fazer frente às misérias, incluindo a miséria da ignorância, fazer crítica à agressividade do consumismo, é robustecer quem está a crescer num mundo que está a ficar poluído e pantanoso como nunca.
Há que ter a coragem de olhar e ver. Não é fácil avançar, mas há que procurar avançar. Em Portugal, tal como em Espanha, continua a não haver Prevenção como uma especialidade: não há uma licenciatura, um curso formal ou diferenciado em Prevenção. Sejamos claros: se não há especialidade não há especialistas.
Não somos todos iguais, mas mesmo diferentes podemos ser todos educados para a responsabilidade.
Seja previamente aos comportamentos de risco, isto é comportamentos de perigo para a saúde (individual, familiar e social),  seja concomitantemente com os comportamentos de risco para a saúde ou seja após o aparecimento de sequelas provocadas por comportamentos de risco, constata-se que o mundo psíquico de cada pessoa atribui valor ao... risco. Se estar vivo é um risco, não pensar é um risco acrescido. E recusar pensar é egoísmo ou até...cobardia.
Adictologia -  Aditologia
 Ramo da Psiquiatria ou das Ciências do Comportamento

Estudo das adições, dependências patológicas
            - psíquicas e ou físicas
            - de substâncias psicoactivas
            - de comportamentos

Adito ou adicto?
          adito a substância(s)
          adito a comportamento(s) de risco

In MALA da PREVENÇÃO© Dr.Luís Patrício
Prevenção do mau uso e do abuso de substâncias psicoactivas e de atitudes e comportamentos de risco

Patologia Dual e Comportamentos Aditivos UNIDADE DE ADICTOLOGIA


DEPENDÊNCIAS PATOLÓGICAS

PARA MELHOR
 COMPREENDER E INTERVIR


UNIDADE DE ADICTOLOGIA
Casa de Saúde de Carnaxide
TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIAS PATOLÓGICAS
Abuso e dependências de substâncias / droga
Abuso e dependências sem substâncias
E DE OUTRAS DOENÇAS NERVOSAS ASSOCIADAS

Por Dr. Luís Duarte Patrício


Consumo e sofrimento com substâncias/droga
DROGA e DEPENDENCIA, são palavras que uma pessoa associa facilmente a inquietação e sofrimento.
Na verdade, actualmente, tudo o que está relacionado com a palavra droga é inquietante para a saúde e bem-estar de muitas pessoas de todas as idades.
Mas o que ainda piora a situação é a ignorância sobre este assunto que ainda existe em muitas pessoas. Á ignorância corresponde a falta de orientação necessária para resolver situações de sofrimento que ocorrem todos os dias.
Há muitas pessoas, jovens e menos jovens, que se iniciam no consumo de mau uso e de abuso de substâncias psicoactivas, vulgarmente conhecidas por droga.
Os diversos motivos para fazer esse consumo podem ir desde a curiosidade até ao consumo como tentativa de aliviar algum sofrimento.

Muitas dessas pessoas nunca desejaram vir a sofrer por causa desses consumos de mau uso e abuso de substâncias.
Muitas nunca pensaram ficar dependentes dessa substância.

Também há muitos doentes que sofrem de patologia mental, e que fazem consumos de mau uso e de abuso de substâncias psicoactivas. Alguns sem o desejarem desenvolvem situações de dependência de substâncias de abuso, legais ou ilegais.

Sofrimento com substâncias/droga
O sofrimento pode ocorrer em quem consome.
O sofrimento pode ser provocado por indesejáveis efeitos do consumo das substâncias ou dos produtos de corte, nomeadamente:
·  sobredose, intoxicação
·  efeitos secundários sobre algum órgão ou sistema
·  reacções inesperadas, etc.

Mas na realidade com frequência surgem outros sinais e sintomas que evidenciam o sofrimento.
Não são raras as
·  Perturbações da ansiedade
·  Perturbações do humor
·  Perturbações da percepção da realidade.

Mas também ocorre sofrimento quando a pessoa dependente, está em carência de consumo, quando está em privação aguda, situação conhecida por ressaca.
O sofrimento que acompanha estes doentes é muitas vezes a principal razão da recaída em mais consumos que danificam a saúde.

Negar o que se passa, o sofrimento
Fazer de conta que tudo está bem, é apenas mais um engano.
Há e haverá sempre quem faça de conta que tudo está bem, mas essa atitude apenas permite que a doença avance.
E sempre que a doença avança, a situação piora perdendo o doente a auto estima e o crédito de quem o possa ajudar.

Quem está fragilizado precisa de apoio e um engano é sempre uma violência acrescida.
As pessoas têm que compreender que muitas vezes o consumo de uma substância, legal ou ilegal, não é mais do que uma atitude de auto medicação, mais uma tentativa de (falso) tratamento de um sofrimento não clarificado.

Compreender para evitar o equívoco
Na prática clínica é frequente estarmos com pessoas doentes que apresentam sintomas que evidenciam o sofrimento, mas sem evidenciar as causas mais profundas desse sofrimento.
Assim acontece por vezes quando existe sofrimento psicológico, que testemunha a falta de bem-estar e de saúde mental.
E perante esse sofrimento, a pessoa está doente, está numa condição de maior fragilidade. Nessa condição pode ter mais dificuldade em fazer boas opções.
Por isso há quem procure “qualquer coisa” que ajude, ou uma resposta mais acessível, imaginando que tenha eficácia, pelo menos no imediato.
Quantas vezes o doente fez internamentos para tratamento de desintoxicação sem que tivesse sido tratada a patologia de fundo?
Quantas vezes essa patologia não foi ou não pôde ser diagnosticada?
Infelizmente o equívoco ou até o engano ainda é muito frequente.
Os profissionais e os serviços têm que estar preparados para responder à patologia associada.
Respostas para tratamento
Durante muitos anos o tratamento a que alguns chamam de “clássico”, procurou, por diversos meios, mais elaborados ou menos elaborados, retirar a “droga” do doente ou retirar o doente da “droga.”
As recaídas eram muito frequentes e por muitos tidas como inevitáveis.
Para fazer face a situações difíceis, não há soluções fáceis.
Muitos doentes e seus familiares já perceberam que a boa vontade não chega.
Muitos já perceberam que o facilitismo, as desintoxicações avulsas, que as promessas fáceis um engano.
Ninguém pode garantir resultados antes de qualquer intervenção.
A ética face ao tratamento em adictologia tem merecido a atenção dos profissionais.
É patente que existe preocupação em anular os abusos por vezes escandalosos, verificados em vários países europeus.
O panorama está a mudar na Europa.



Respostas actuais em adictologia e saúde mental
Cada vez mais os médicos psiquiatras assumem com responsabilidade e competência a sua intervenção em adictologia.
Cada vez mais os médicos psiquiatras manifestam a sua preocupação e interesse em compreender que, por detrás dos consumos se pode encontrar algumas das razões dessas recaídas.
Cada vez mais os profissionais de saúde, nomeadamente os médicos psiquiatras procuram ajudar o doente, muito para além do tratamento do sintoma consumo / mau uso de substância/droga.
Na verdade muitos destes consumidores de substâncias psicoactivas, também sofrem de alguma outra(s) patologia(s) da área da saúde mental.
Neste âmbito, algumas patologias merecem destaque, nomeadamente:
·         Perturbações da ansiedade
·         Perturbações do humor
·         Perturbações da percepção da realidade
·         Perturbações da personalidade

Esta é a realidade clínica que cada vez se constata em Saúde Mental.


Tratar uma pessoa, para além do sintoma
Muitas vezes o profissional e a família do doente olham apenas para o facto de o doente ter consumido ou de não ter consumido, sem avaliarem nem valorizarem o sofrimento que existe por detrás do consumo.
Em muitas situações de dependência patológica é necessário criar um espaço, um tempo, após a suspensão dos comportamentos de abuso.
É neste espaço que se pode revelar outra psicopatologia que também importa tratar e que está na origem de recaídas.
Também nestes casos de comorbilidade o tempo de abstinência é um bom aliado do doente e da sua família.
Para responder às necessidades destes doentes, nos países mais diferenciados, tem sido criadas sociedades científicas que aprofundam o estudo destas situações.
O panorama está a mudar na Europa.
Na procura da melhoria da qualidade de cuidados, e da excelência de tratamento, têm sido criadas unidades diferenciadas para situações de sofrimento psíquico de comorbilidade psiquiátrica, conhecido por Patología Dual.
Este conceito abrange situações clínicas em que estão associadas perturbações por uso de substâncias sicoactivas/droga, outras condutas aditivas e outras perturbações mentais.

Unidade de Adictologia
Unidade de Adictologia e Patologia Dual
Procurando preencher uma lacuna existente em Portugal surge a Unidade de Adictologia e Patologia Dual, na Casa de Saúde de Carnaxide.
A profissionalização de respostas clínicas, baseadas em evidências técnicas e científicas actualizadas, é a resposta que melhores resultados pode alcançar perante as situações difíceis.
A avaliação ponderada poderá garantir uma intervenção com cuidados de qualidade a prestar ao doente, à sua família ou envolventes.
Para uma patologia complexa oferece-se tratamento de excelência
Este projecto específico pretende:
·         Diagnosticar e tratar o sofrimento relacionado com o mau uso e abuso de substâncias psicoactivas e com outros comportamentos de risco
·         Diagnosticar e tratar o sofrimento relacionado com as doenças nervosas associadas
·         Criar um tempo de recuperação e de procura de mudanças que permitam reforçar no doente as suas capacidades para a autonomia.


Patologia dual
Para uma patologia complexa exige-se tratamento de excelência
O tratamento de doentes com patologia dual exige a aplicação de estratégias integradas com respostas integradas:
·         No âmbito das farmacoterapias
·         No âmbito das psicoterapias
·         No âmbito da socioterapia

Neste projecto terapêutico coloca-se a cada doente e a seus familiares o estímulo para:
·         Aumentar a compreensão da situação
·         Melhorar a qualidade do tratamento da(s) doença(s)
·         Aumento do conhecimento
·         Incrementar a responsabilidade na autonomia.
Neste projecto é proposto ao doente o tratamento adaptado às suas necessidades clínicas.


Unidade de Adictologia
Este projecto abrange a possibilidade de tratamento em regime de internamento médico, residencial, seguido de tratamento regular em regime ambulatório.

Esta unidade inovadora em Portugal pretende:
·         Tratar o sofrimento associado aos consumos nocivos para a saúde
·         Tratar outros comportamentos adictivos
·         Tratar outras perturbações psiquiátricas associadas
·         Tratar outra(s) patologia(s) associada(s)
·         Estimular o doente e a sua família a cuidar das situações que conduzem à recaída ou provocam a recidiva.
Neste projecto o doente sabe e conhece quem dele se ocupa.
Segredo médico, é uma garantia deste projecto de reencontro com a liberdade.
Se a sobre estima de si mesmo acompanha muitos consumidores de substâncias psicoactivas que se consideram toxico-independentes, a perda de auto estima acompanha frequentemente as pessoas com problemas de dependência/adição, toxicodependentes.
O respeito pela pessoa em dificuldades na procura da sua autonomia, é reforçado pelo sigilo, que é valorizado.

Responsabilidade e liberdade
Reencontrar a liberdade com responsabilidade é a evidência do sucesso terapêutico.

Equipa da UNIDADE DE ADICTOLOGIA
Uma equipa multidisciplinar com intervenções terapêuticas no âmbito de Psiquiatria, Psicologia, Medicina interna, Infecciologia, Fisioterapia, Psicomotricidade, Terapia Ocupacional, Intervenção Terapêutica Individual e em Grupo, Psicodrama, Treino de competências psicossociais.  

Coordenador de Projecto e Director

 Dr. Luís D. Patrício
Médico psiquiatra, Chefe de Serviço


PARA MELHOR COMPREENDER E MELHOR INTERVIR

DEPENDÊNCIAS PATOLÒGICAS e outra PATOLOGIA PSIQUIÁTRICA Patologia Dual e Comportamentos Aditivos


I Congresso de Patologia Dual e Comportamentos Aditivos

Coimbra, 1,2,3 Junho 2011
Auditório da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

Organização

Associação Portuguesa de Patologia Dual
Criada em Novembro de 2010
www.patologiadual.pt
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra
Serviço de Adições

PATOLOGIA DUAL, O FUTURO EM PERSPECTIVA

Conferência de abertura
Destaque para a conferência proferida pelo Dr. Nestor Szerman, presidente da Sociedad Española de Patología Dual, e para o comentário do Prof. Doutor José Pinto Gouveia, do Hospital da Universidade de Coimbra.

Cursos
Curso 1 - PERTURBAÇÕES DE PERSONALIDADE E PATOLOGIA DUAL
Dr. Nestor Szerman, Sociedad Española de Patología Dual, Madrid, Espanha
Curso 2 - ALTERAÇÕES  COGNITIVAS   EM   PATOLOGIA  DUAL: DIAGNÓSTICO E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
Prof. Doutor João Marques Teixeira, Centro Hospitalar Conde de Ferreira e Universidade do Porto, Porto
Curso 3 – DEPENDÊNCIAS  SEM SUBSTÂNCIA: DA NEUROBIOLOGIA ÀS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

Dependências sem substância:
Da neurobiologia às abordagens terapêuticas
1 Junho 2011
Adições sociais. Ênfase na adição a compras. Consumopatia. Video
Luís Patrício, médico psiquiatra
Da neurobiologia às abordagens terapêutica
Luísa Mendes, médica psiquiatra
Dependência de Internet: caso clínico
Sandra Pires, psicóloga clínica
IDT/DRLVT/UD, Centro das Taipas, Lisboa

A Mala da Prevenção foi utilizada nesta formação


Drª Sandra Pires, Dr Nestor Szerman, Drª Célia Franco, Dr Luis Patrício, Drª Luísa Mendes
Mais Saber, Mais Responsabilidade: tempos de mudança
No mundo ocidental, passados 40 anos de "droga", já não é mais possível continuar a separar a patologia aditiva da saúde mental. Seria escandaloso. Os doentes e suas famílias, quem sofre, não pode ser mais prejudicado, nomeadamente por quem tem responsabilidades em ajudar a uktrapassar ou minorar o sofrimento que não foi desejado.
Na Europa, na Peninsula Ibérica, em Espanha, em Portugal, muitos profissionais estão a assumir essa responsabilidade.
Luís Duarte Patrício, Médico Psiquiatra, Chefe de Serviço

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Há que Educar para mudar

Há que Educar para mudar

Uma reflexão

Por Luís Duarte Patrício


O consumismo, a farsa, a traição, a falta da Educação, estão na moda, são uma significativa parte do presente, são também o problema, são uma droga no presente, e um péssimo presente para o futuro.

Há que Educar para mudar.

Quem nega a realidade é ignorante, é mentiroso, ou está delirante.

O sonho é natural, o pesadelo é indesejável, mas o delírio é patológico.

Continue a ler, se desejar.

Recebi da Dr.ª Margarida Matos Beja, um texto de conteúdo político sobre a situação de Portugal contemporâneo, provocador de consciências, e que termina com esta frase:

- Pensem nos vossos filhos e netos!!!!!

 

Nada acontece por acaso. Frequentemente reagimos a interesses que podem colocar em causa muitos valores, como seja o nosso bem-estar individual, familiar e social, e o futuro dos nossos netos.
 
Sem respeito pela condição humana, sem estima pela saúde individual e social nem por outros valores humanos e sem a manutenção da indispensável Educação, estragamos o que recebemos. Apenas consumimos. Assim somos devorados pelo consumismo de economias e de outros valores

 

Defendo que cada Homem, durante o seu percurso na vida, devia ser activo para deixar mais de tudo o que de bom recebeu, e que lhe foi entregue para administrar.

Defendo que cada Homem devia estar perto de outro Homem, dez anos mais novo, e de outro Homem, dez anos mais velho.

Mas sem a Educação que se não recebe, existe o risco do disparate e do desperdício de valores e de assim repetir a desgraçada sequência .... Pai galego ->, filho fidalgo -> neto ladrão. Assim me ensinaram os meus pais, bisavós dos meus netos.

Observo na velha Europa, muitos sem interesse em trabalhar, sem inovar.
Invejam-se uns aos outros.

Alguns criam mordomias escandalosas e imorais para novas elites com novos e elegantes ou barrigudos farsantes "condes" e "condessas". 

França, Itália, Grécia, Espanha, etc, estão assim e assado... E Portugal está assim e queimado.

Falo com colegas destes países que me dizem que a construção da Europa social e a estima pelos valores humanos, pela cultura que herdámos está fora de moda.

Está na moda e tem sido um objectivo para muitos jovens, jovens adultos e adultos, a cultura dos interesses imediatos, o materialismo, a ambição na opulência.

Muitos certamente que desconhecem o valor de muitas palvras e até da honra.
Deveriam ser estimulados a consultar o Dicionário.

Como é que os vemos gerir a sua casa, a sua vida familiar, profissional e social?

O consumismo, a farsa, a traição, a falta da Educação, estão na moda, são uma significativa parte do presente, são uma droga no presente e um péssimo presente para o futuro.

Há que Educar para mudar.

Quem nega a realidade é ignorante, é mentiroso, ou está delirante.

O sonho é natural, o pesadelo é indesejável, mas o delírio é patológico.

Por isso o meu desejo: HAJA SAÚDE e  EDUCAÇÃO.
 
































Está na moda a cultura dos interesses imediatos, do materialismo, a ambição na opulência.






O PROJECTO MALA DA PREVENÇÃO MANTÉM-SE EM ACTIVIDADE


Acontece... porque há quem se interesse por esta realidade




A Mala da Prevenção em Estarreja

18 de Maio de 2011


Iniciativa de um grupo de alunos da Área de projecto do 12º ano

Aconteceu.
Não é montagem, foi verdade.
 

Fui com a Mala da Prevenção a Estarreja, por iniciativa de jovens estudantes.
Levantei-me às 6h. Cerca das 7h entrei no comboio, na estação de Santa Apolónia. Pouco depois das 9h esperavam-me em Aveiro alguns organizadores do Encontro.
Conversámos bastante. Trabalhámos e com satisfação.
Acredito que foi uma manhã útil e que algo ficou para futuro. Veremos
Cerca das 14h estava de novo em Lisboa.
Parabéns aos alunos e obrigado pelo convite.

Luís Duarte Patrício

 (Aguardo a avaliação)




Veja as fotos / video em